sexta-feira, 17 de maio de 2013

Dicas para um ambiente alfabetizador




Dicas para um ambiente alfabetizador:
. AMBIENTES PERSONALIZADOS
Jogos, apps e softwares que detectam o nível das habilidades dos alunos estão se tornando cada vez mais comuns. A Edweek cita os exemplos da Lexia Learning’s Reading Core5 e o Journeys Common Core Assessment App, ambos são ambientes virtuais de aprendizagem interativos voltados para o currículo norte-americano.
No Brasil, especificamente para a alfabetização, a Secretaria Municipal de Educação do Rio desenvolveu uma plataforma chamada Pé de Vento, da qual já falamos aqui. Nesse ambiente de aprendizagem, as crianças começam seu letramento em uma aventura gamificada. Para avançar de fase, os alunos precisam completar as tarefas. O Ludo Primeiros Passos também é um exemplo de game para alfabetização que se baseia na interação para estimular as crianças. On-line e gratuito, o jogo ensina a associar os sons a imagens. Conforme eles vão avançando e a dificuldade vai aumentando, eles precisam reconhecer sílabas ou completar palavras.
3. CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS
Usando gravações de voz, animações e galeria de fotos e desenhos, muitos apps permitem que os estudantes criem e contem suas próprias histórias em formatos digitais. Aplicativos como o Toontastic, criado pela Faculdade de Educação de Stanford e pelo Zeum, museu infantil em São Francisco, permite que alunos escolham um conjunto de diferentes cenas para criar uma história com pitadas de conflito, desafio, um clímax e a solução do problema. Já o aplicativo PlayTime Theater, criado por uma empresa chamada Make Believe Worlds, permite que os alunos ciem um show de marionetes virtuais e suas vozes servem como narradores de diálogo. O aplicativo grava o show, para que ele possa ser guardado e reproduzido.
4. ENVOLVIMENTO DOS PAIS
Pesquisas têm mostrado que o envolvimento dos pais com as crianças em momentos de leitura pode aumentar a quantidade de informação que a criança absorve tanto de livros tradicionais quanto dos eletrônicos ou outra mídia digital. Ferramentas têm aumentado esses momentos de conexão entre pais e filhos em várias formas, como o Pocket Literacy Coach, que envia mensagens com ideias de atividades envolvendo leitura para o celular dos pais.
Já o Wonderopolis é um site criado pela National Center for Family Literacy, uma organização que se dedica a melhorar a leitura nas famílias. No site, a sessão “Wonders of the Day” foi desenhada para estimular a criatividade e a colaboração entre pais e filhos, além de aumentar o vocabulário da criança.
Algumas ferramentas têm tentado promover momentos de leitura conjunta entre pais e filhos, mesmo que eles estejam distantes fisicamente. É o caso da Story Before Bed, um site que permite que pais, avós, tios ou professores gravem sua voz enquanto leem um livro digital. Depois, eles podem enviar esse arquivo para qualquer criança e o aúdio pode ser usado em tablets ou outros dispositivos móveis.
No Brasil, você conhece alguma iniciativa semelhante aos aplicativos de criação de histórias ou a essas ferramentas que facilitam a interação com os pais? Conte para o Porvir!

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