TEXTOS E DINÂMICAS PARA REUNIÕES
VOCÊ LEMBRA DAQUELA TOCANTE HISTÓRIA DO LIVRO: O PEQUENO PRÍNCIPE?
Bom, existe uma
história mais tocante ainda que aconteceu de fato com o criador do Pequeno
Príncipe, o escritor francês Antoine de St. Exupéry.
Poucas pessoas
sabem que ele lutou na Guerra Civil Espanhola, quando foi capturado pelo
inimigo e levado ao cárcere para ser executado no dia seguinte.
Nervoso, ele
procurou em sua bolsa um cigarro, e achou um, mas suas mãos estavam tremendo
tanto que ele não podia nem mesmo levá-lo à boca. Procurou fósforos, mas não
tinha, porque os soldados os haviam tirado. Ele olhou então para o carcereiro e
disse: \"Por favor, usted tiene fosforo?\". O carcereiro olhou para
ele e chegou perto para acender seu cigarro. Naquela fração de segundo, seus
olhos se encontraram e St. Exupéry sorriu.
Depois ele disse
que não sabia por que sorriu, mas pode ser que quando se chega perto de outro
ser humano seja difícil não sorrir. Naquele instante, uma chama pulou no espaço
entre o coração dos dois homens e gerou um sorriso no rosto do carcereiro
também. Ele acendeu o cigarro de St. Exupéry e ficou perto, olhando diretamente
em seus olhos, e continuou sorrindo. St. Exupéry também continuou sorrindo para
ele, vendo-o agora como pessoa, e não como carcereiro.
Parece que o
carcereiro também começou a olhar St. Exupéry como pessoa, porque lhe
perguntou: \"Você tem filhos?\". \"Sim\", St. Exupéry
respondeu, e tirou da bolsa as fotos deles. O carcereiro mostrou fotos de seus
filhos também, e contou todos os seus planos e esperanças para o futuro deles.
Os olhos de St. Exupéry se encheram de lágrimas quando disse que não tinha mais
planos, porque ele jamais os veria de novo.
Os olhos do
carcereiro se encheram de lágrimas também. E, de repente, sem nenhuma palavra,
ele abriu a cela e guiou St. Exupéry para fora do cárcere e, através das
sinuosas ruas, para fora da cidade, e o libertou. Sem nenhuma palavra, o
carcereiro deu meia-volta e retornou por onde veio. St. Exupéry disse:
\"Minha vida foi salva por um sorriso do coração.\"
O que foi aquela
\"chama\" que pulou entre o coração desses dois homens? Isso tem sido
tema de intensa pesquisa atualmente, na medida em que os cientistas estão se
dando conta de que o coração não é meramente uma bomba mecânica, mas um
sofisticado sistema para receber e processar informações. De fato, o coração
envia mais mensagens ao cérebro que o cérebro envia ao coração!
CASA E LAR
Casa é uma construção de cimento e
tijolos.
Lar é uma construção de valores e
princípios.
Casa é o nosso abrigo das chuvas,
do calor, do frio.
Lar é o abrigo do medo, da dor e
da solidão.
Casa é o lugar onde as pessoas
entram para dormir, usar o banheiro, comer. Onde temos pressa para sair e
retardamos a hora de voltar.
O lar é o lugar onde os membros da
família anseiam por estar nele, onde refazem suas energias, alimentam-se de
afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e
retardamos a hora de sair.
Numa casa criamos e alimentamos
problemas.
O lar é o centro de resolução de
problemas.
Numa casa moram pessoas que mal se
cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que,
mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Casa é local de discussões,
conflitos, discórdia.
No lar as discussões, os
conflitos, existindo, servirão para esclarecer e engrandecer.
Numa casa desdenha-se dos nossos
valores.
No lar sonhamos juntos.
Numa casa há azedume e destrato.
Num lar sempre há lugar para a
alegria.
Numa casa nascem muitas lágrimas.
Num lar plantam-se sorrisos.
A casa é um nó que oprime, sufoca.
O lar é um ninho que aconchega.
Se você ainda mora em uma casa,
nós o convidamos a transformá-la, com urgência, em um lar e que Deus seja
sempre o seu convidado especial.
Dinâmica na reunião de pais:
1. Leitura do texto, por um pai
voluntário ou pela docente, se for preciso.
2. Discussão sobre o tema,
deixando que os pais falem o que entenderam do texto e como é a própria casa.
3. Ler a frase: “para um lar
realmente aconchegante, é preciso...”
4. Deixar que os pais escrevam em
tirinhas de papel o que acreditam que precisam mudar em suas casas.
5. Colar as tirinhas em uma casa
previamente montada e colada na parede da sala de aula, para que seus filhos
possam ler também.
Fonte:
Contribuição compartilhada no Grupo Professores
Solidários professoressolidarios@googlegroups.com
A LIÇÃO DA
BORBOLETA
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.Um homem sentou e
observou a borboleta por várias horas, conformeela se esforçava para fazer com
que seu corpo passasse atravésdaquele pequeno buraco.Então pareceu que ela
havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais
longe que podia, e não conseguia ir mais.O homem decidiu ajudar a borboleta:
ele pegou uma tesoura e cortou orestante do casulo. A borboleta então saiu
facilmente. Mas seu corpoestava murcho e era pequeno e tinha as asas
amassadas.O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a
qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de
suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.Nada aconteceu!Na verdade, a
borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas
encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.O que o homem, em sua gentileza e
vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço
necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com
que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas,
de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do
casulo.Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se
Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos,
ele nos deixaria como a borboleta. Nós não iríamos ser tão fortes como
poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...Que a vida seja um eterno
desafio, pois só assim voar será realmente possível.(autor desconhecido)
Pais Brilhantes- Chore com seus filhos e abrace-os. Isso é mais
importante do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.- Não
forme heróis, mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força.- Faça de
cada lágrima uma oportunidade de crescimento.- Estimule seu filho a ter metas.-
Lembre-se: conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.- Dialogar é falar
sobre o mundo que somos. - Abraçar, beijar, falar espontaneamente.- Contar
histórias.- Semear idéias.- Dizer não sem medo.- Não ceder a chantagem.- Para
educar é necessário paciência.
Augusto Cury
Queridos Pais
Não tenham medo de serem firmes
comigo.Prefiro assim. Isto faz com que me sinta mais seguro.Não me estraguem.
Sei que não devo ter tudo o que quero.Só estou experimentando vocês.Não deixem
que eu adquira maus hábitos.Dependo de vocês para saber o que é certo ou
errado.Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.Aprenderei
muito mais se falarem com calma e em particular.Não me protejam das
conseqüências de meus atos.Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais
áspero.Não levem muito a sério minhas pequenas dores.Necessito delas para obter
a atenção que desejo.Não sejam irritantes ao me corrigir.Se assim o fizerem eu
poderei fazer ao contrário do que me pedem.Não me façam promessas que não
poderão cumprir depois.Lembrem-se que isso me deixará profundamente
desapontado.Não ponham à prova minha honestidade, mas ensinem-me a ser
verdadeiro; pois sou facilmente tentado a dizer mentiras.Não me mostrem um Deus
carrancudo e vingativo.Isto me afastará dele.Não desconversem quando eu faço
perguntas,senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.Não
mostrem para mim as pessoas perfeitas e infalíveis.Ficarei extremamente chocado
quando descobrir um erro seu.Não digam que meus temores são bobos, mas,
sim,ajudem-me a compreendê-los.Não digam que não conseguem me controlar.Eu
julgarei que sou mais forte que vocês.Não me tratem como uma pessoa sem
personalidade.Lembrem-se de que tenho o próprio modo de ser.Não vivam apontando
os defeitos das pessoas que me cercam.Isto criaria em mim, desde cedo, um
espírito intolerante.Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as
coisaspor mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo.Não desistam de me ensinar o
bem, mesmo que eu pareçanão estar aprendendo.No futuro, vocês verão em mim o
fruto daquilo que vocês plantaram.
(Autor desconhecido)
FILHOS SÃO COMO NAVIOS
Ao olharmos um navio no porto,
imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte
âncora.Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se
lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias
aventuras e riscos.Dependendo do que a força da natureza reserva para ele,
poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros
portos.Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais
enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.E haverá muita gente no
porto, feliz à sua espera.Assim são os FILHOS.Estes têm nos PAIS o seu porto
seguro até que se tornem independentes.Por mais segurança, sentimentos de
preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles
nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as
próprias aventuras.Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles
aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da
material, estará no interior de cada um:A CAPACIDADE DE SER FELIZ.Sabemos, no
entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo
para ser doada, transmitida a alguém.O lugar mais seguro em que o navio pode
estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.Os pais também
pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de
prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se
sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para
outros seres.Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar
consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como
HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.Filhos
nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o
sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir
para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.A FELICIDADE
CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO
DA BUSCA.Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes
descansar no que os pais conquistaram.Devem os filhos seguir de onde os pais
chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e
aventuras.Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de
que“QUEM AMA EDUCA”.“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”
(Içami Tiba)
PAI E MÃE...
- Chore com seus
filhos e abrace-os.
Isso é mais
importante do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.
- Não forme heróis,
mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força.
- Faça de cada
lágrima uma oportunidade de crescimento.
- Estimule seu
filho a ter metas.
- Lembre-se:
conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.
- Dialogar é falar
sobre o mundo que somos.
- Abraçar, beijar,
falar espontaneamente.
- Contar histórias.
- Semear idéias.
- Dizer não sem
medo.
- Não ceder a
chantagem.
- Para educar é
necessário paciência.
Augusto Cury
1 - Agradecimento aos pais que
prestigiaram a apresentação dos filhos na Festa Julina ou junina
2 - A falta do habito de estudo dos
alunos
3 - Não há interesse em vir tirar as
dúvidas com os professores;
4 - Falta de apoio dos pais para
envolvermos os alunos no estudo, a única preocupação no final do bimestre é com
a nota e não com o aprendizado
5 - Orientação dos pais quanto a
atitudes que põe em risco a segurança do aluno
6 - Falta de controle sobre o que os
alunos estão assistindo na TV ou acessando na internet
7 - Vocabulário vulgar e agressivo que
estão usando às vezes sem noção do significado
8 – Provas, Atividades e Reuniões
9 - Acompanhamento das lições de casa e
nos trabalhos e ou atividades solicitados pelos professores;
10 – Horário de Entrada e Saída e
Uniforme
11 – Violência
12 – Regras do Colégio: sua importância
na vida e formação do aluno, por quê as leis e regras existem?
12 - Texto: A importância da
família no processo de educar
A importância da família no processo de educar
A mim me dá pena e preocupação
quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as
crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da
autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade.
(PAULO FREIRE, 2000: 29)
A sociedade moderna vive uma crise de
valores éticos e morais sem precedentes. Essa é uma constatação que nada tem de
original, pois todos a estão percebendo e vivenciando de alguma maneira. O fato
de ser uma professora a fazer essa constatação também não é nenhuma surpresa,
pois é na escola que essa crise acaba, muitas vezes, ficando em maior
evidência.
Nunca na escola se discutiu tanto
quanto hoje assuntos como falta de limites, desrespeito na sala de aula e
desmotivação dos alunos. Nunca se observou tantos professores cansados,
estressados e, muitas vezes, doentes física e mentalmente. Nunca os sentimentos
de impotência e frustração estiveram tão marcantemente presentes na vida
escolar.
Para Esteve (1999), toda essa situação
tem relação com uma acelerada mudança no contexto social. Segundo ele,
Nosso sistema educacional, rapidamente
massificado nas últimas décadas, ainda não dispõe de uma capacidade de reação
para atender às novas demandas sociais. Quando consegue atender a uma exigência
reivindicada imperativamente pela sociedade, o faz com tanta lentidão que,
então, as demandas sociais já são outras (1999: 13).
Por essa razão, dentro das escolas as
discussões que procuram compreender esse quadro tão complexo e, muitas vezes,
caótico, no qual a educação se encontra mergulhada, são cada vez mais
freqüentes. Professores debatem formas de tentar superar todas essas
dificuldades e conflitos, pois percebem que se nada for feito em breve não se
conseguirá mais ensinar e educar. Entretanto, observa-se que, até o momento,
essas discussões vêm sendo realizadas apenas dentro do âmbito da escola,
basicamente envolvendo direções, coordenações e grupos de professores. Em
outras palavras, a escola vem, gradativamente, assumindo a maior parte da
responsabilidade pelas situações de conflito que nela são observadas.
Assim, procura-se em novas metodologias
de trabalho, por exemplo, as soluções para esses problemas. Computadores e
programas de última geração, projetos multi e interdisciplinares de todos os
tipos e para todos os gostos, avaliações participativas, enfim uma infinidade
de propostas e atividades visando a, principalmente, atrair os alunos para os
bancos escolares. Não é mais suficiente a idéia de uma escola na qual o
individuo ingressa para aprender e conhecer. Agora a escola deve também
entreter.
No entanto, apesar das diferentes
metodologias hoje utilizadas, os problemas continuam, ou melhor, se agravam
cada vez mais, pois além do conhecimento em si estar sendo comprometido
irremediavelmente, os aspectos comportamentais não têm melhorado. Ao contrário.
Em sala de aula, a indisciplina e a falta de respeito só têm aumentado,
obrigando os professores a, muitas vezes, assumir atitudes autoritárias e
disciplinadoras. Para ensinar o mínimo, está sendo necessário, antes de tudo,
disciplinar, impor limites e, principalmente, dizer não.
A questão que se impõem é: até quando a
escola sozinha conseguirá levar adiante essa tarefa? Ou melhor, até quando a
escola vai continuar assumindo isoladamente a responsabilidade de educar?
São questões que merecem, por parte de
todos os envolvidos, uma reflexão, não só mais profunda, mas também mais
crítica. É, portanto, necessário refletir sobre os papéis que devem desempenhar
nesse processo a escola e, conseqüentemente, os professores, mas também não se
pode continuar ignorando a importância fundamental da família na formação e
educação de crianças e adolescentes.
Voltando a analisar a sociedade
moderna, observa-se que uma das mudanças mais significativas é a forma como a
família atualmente se encontra estruturada. Aquela família tradicional,
constituída de pai, mãe e filhos tornou-se uma raridade. Atualmente, existem
famílias dentro de famílias. Com as separações e os novos casamentos, aquele
núcleo familiar mais tradicional tem dado lugar a diferentes famílias vivendo
sob o mesmo teto. Esses novos contextos familiares geram, muitas vezes, uma sensação
de insegurança e até mesmo de abandono, pois a idéia de um pai e de uma mãe
cuidadores dá lugar a diferentes pais e mães “gerenciadores” de filhos que nem
sempre são seus.
Além disso, essa mesma sociedade tem
exigido, por diferentes motivos, que pais e mães assumam posições cada vez mais
competitivas no mercado de trabalho. Então, enquanto que, antigamente, as
funções exercidas dentro da família eram bem definidas, hoje pai e mãe, além de
assumirem diferentes papéis, conforme as circunstâncias saem todos os dias para
suas atividades profissionais. Assim, observa-se que, em muitos casos, crianças
e adolescentes acabam ficando aos cuidados de parentes (avós, tios), estranhos
(empregados) ou das chamadas babás eletrônicas, como a TV e a Internet, vendo seus
pais somente à noite.
Toda essa situação acaba gerando uma
série de sentimentos conflitantes, não só entre pais e filhos, mas também entre
os próprios pais. E um dos sentimentos mais comuns entre estes é o de culpa. É
ela que, na maioria das vezes, impede um pai ou uma mãe de dizer não às
exigências de seus filhos. É ela que faz um pai dar a seu filho tudo o que ele
deseja, pensando que assim poderá compensar a sua ausência. É a culpa que faz
uma mãe não avaliar corretamente as atitudes de seu filho, pois isso poderá
significar que ela não esteve suficientemente presente para corrigi-las.
Enfim, é a culpa de não estar presente
de forma efetiva e construtiva na vida de seus filhos que faz, muitas vezes, um
pai ou uma mãe ignorarem o que se passa com eles. Assim, muitos pais e mães
acabam tornando-se reféns de seus próprios filhos. Com receio de contrariá-los,
reforçam atitudes inadequadas e, com isso, prejudicam o seu desenvolvimento,
não só intelectual, mas também, mental e emocional.
Esses conflitos acabam agravando-se
quando a escola tenta intervir. Ocorre que muitos pais, por todos os problemas
já citados, delegam responsabilidades à escola, mas não aceitam com
tranqüilidade quando essa mesma escola exerce o papel que deveria ser deles. Em
outras palavras,
[...] os pais que não têm condições
emocionais de suportar a sua parcela de responsabilidade, ou culpa, pelo mau
rendimento escolar, ou algum transtorno de conduta do filho, farão de tudo,
para encontrar argumentos e pinçar fatos, a fim de imputar aos professores que
reprovaram o aluno, ou à escola como um todo, a total responsabilidade pelo
fracasso do filho (ZIMERMAN apud BOSSOLS, 2003: 14).
Assim, observa-se que, em muitos casos
a escola (e seus professores) acaba sendo sistematicamente desautorizada
quando, na tentativa de educar, procura estabelecer limites e
responsabilidades. O resultado desses sucessivos embates é que essas crianças e
adolescentes acabam tornando-se testemunhas de um absurdo e infrutífero
cabo-de-guerra, entre a sua escola e a sua família. E a situação pode assumir
uma maior complexidade porque, conforme também explica Zimerman, “o próprio
aluno, que não suporte reconhecer a responsabilidade por suas falhas, fará um
sutil jogo de intrigas que predisponha os pais contra os professores e a
escola” (apud BOSSOLS, 2003: 14).
Entretanto, é importante compreender
que, apesar de todas as situações aqui expostas, o objetivo não é o de condenar
ou julgar. Está-se apenas demonstrando que, ao longo dos anos, gradativamente a
família, por força das circunstâncias já descritas, tem transferido para a
escola a tarefa de formar e educar. Entretanto, essa situação não mais se
sustenta. É preciso trazer, o mais rápido possível, a família para dentro da
escola. É preciso que ela passe a colaborar de forma mais efetiva com o
processo de educar. É preciso, portanto, compartilhar responsabilidades e não
transferi-las.
É dentro desse espírito de compartilhar
que não se pode deixar de citar a iniciativa do MEC, que instituiu a data de 24
de abril como o Dia Nacional da Família na Escola. Nesse dia, todas as escolas
são estimuladas a convidar os familiares dos alunos para participar de suas
atividades educativas, pois segundo declaração do ex-Ministro da Educação Paulo
Renato Souza "quando os pais se envolvem na educação dos filhos, eles
aprendem mais".
A família deve, portanto, se esforçar
em estar presente em todos os momentos da vida de seus filhos. Presença que
implica envolvimento, comprometimento e colaboração. Deve estar atenta a
dificuldades não só cognitivas, mas também comportamentais. Deve estar pronta
para intervir da melhor maneira possível, visando sempre o bem de seus filhos,
mesmo que isso signifique dizer sucessivos “nãos” às suas exigências. Em outros
termos, a família deve ser o espaço indispensável para garantir a sobrevivência
e a proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo
familiar ou da forma como se vêm estruturando (KALOUSTIAN, 1988).
Educar, portanto, não é uma tarefa
fácil, exige muito esforço, paciência e tranqüilidade. Exige saber ouvir, mas
também fazer calar quando é preciso educar. O medo de magoar ou decepcionar
deve ser substituído pela certeza de que o amor também se demonstra sendo firme
no estabelecimento de limites e responsabilidades. Deve-se fazer ver às
crianças e jovens que direitos vêm acompanhados de deveres e para ser
respeitado, deve-se também respeitar.
No entanto, para não tornar essa
discussão por demais simplista, é importante, entender, que quando se trata de
educar não existem fórmulas ou receitas prontas, assim como não se encontra, em
lugar algum, soluções milagrosas para toda essa problemática. Como já foi dito,
educar não é uma tarefa fácil; ao contrário, é uma tarefa extremamente
complexa. E talvez o que esteja tornando toda essa situação ainda mais difícil
seja o fato de a sociedade moderna estar vivendo um momento de mudanças
extremamente significativas.
Segundo Paulo Freire: “A mudança é uma
constatação natural da cultura e da história. O que ocorre é que há etapas, nas
culturas, em que as mudanças se dão de maneira acelerada. É o que se verifica
hoje. As revoluções tecnológicas encurtam o tempo entre uma e outra mudança”
(2000: 30). Em outras palavras, está-se vivendo, em um pequeno intervalo de
tempo, um período de grandes transformações, muitas delas difíceis de serem
aceitas ou compreendidas. E dentro dessa conjuntura está a família e a escola.
Ambas tentando encontrar caminhos em meio a esse emaranhado de escolhas, que
esses novos contextos, sociais, econômicos e culturais, nos impõem.
Para finalizar esse texto é importante
fazer algumas considerações que, se não trazem soluções definitivas, podem
apontar caminhos para futuras reflexões. Assim, é preciso compreender, por
exemplo, que no momento em que escola e família conseguirem estabelecer um
acordo na forma como irão educar suas crianças e adolescentes, muitos dos
conflitos hoje observados em sala de aula serão paulatinamente superados. No
entanto, para que isso possa ocorrer é necessário que a família realmente
participe da vida escolar de seus filhos. Pais e mães devem comparecer à escola
não apenas para entrega de avaliações ou quando a situação já estiver fora de
controle. O comparecimento e o envolvimento devem ser permanentes e, acima de
tudo, construtivos, para que a criança e o jovem possam se sentir amparados,
acolhidos e amados. E, do mesmo modo, deve-se lutar para que pais e escola
estejam em completa sintonia em suas atitudes, já que seus objetivos são os
mesmos. Devem, portanto, compartilhar de um mesmo ideal, pois só assim
realmente estarão formando e educando, superando conflitos e dificuldades que
tanto vêm angustiando os professores, como também pais e os próprios alunos.
Sugestão da educadora
Dagmar Waizer Katayama - Diretora do Colégio Alma Mater (Professora Pedagoga e
Supervisora de Ensino Aposentada)
1 – Dar aos filhos o seu Sr, suas
histórias, suas experiências, seu tempo. (o exemplo, o perdão, respeitar a
individualidade de seu filho mas não deixar que ele seja individualista).
2 – Alimentar não somente o físico, mas
a emoção e o intelectual de seus filhos, não adianta ter dentre bonitos e
limpos e uma mente perturbada, suja com pensamentos de medo, dor, revolta, etc.
3 – Ensinar os filhos a pensar e
refletir sobre seus erros, não criticar, corrigir. Nossos filhos não são
máquinas para ditarmos: “faça isso, ou faça aquilo”; cada jovem é um mundo a
ser explorado, devem sempre saber o por quê das coisas, incentivar a criança a
admirar o belo, a natureza, exercitar a paciência, levar seu filho a admirá-lo.
4 – Devemos prepara as crianças para as
derrotas, educando sua sensibilidade.
“A vida é um contrato de risco”:
- Pais que não têm coragem de
reconhecer seus erros nunca ensinarão seus filhos a enfrentar seus próprios
erros e a crescer com eles.
- Pais que admitem que estão sempre
certos nunca ensinarão seus filhos a transcender seus fracassos.
- Pais que não pedem desculpas nunca
ensinarão seus filhos a lidar com a arrogância.
- Pais que não revelam seus temores
terão sempre dificuldade de ensinar seus filhos a ver nas perdas oportunidades
para serem mais fortes e experientes.
A capacidade de reclamar é o adubo da
miséria emocional e a capacidade de agradecer é o combustível da felicidade.
Levar os filhos a encontrar os grandes
motivos para serem felizes nas pequenas coisas. Felicidade é treinamento.
Leve os jovens a enxergar os singelos
momentos, a força que surge nas pedras, a segurança que brota no caos, a
grandeza que emana dos pequenos gestos. As montanhas são formadas por ocultos
grãos de areia.
5 – Devemos dialogar com nossos filhos,
não conversar; dialogar é falar sobre o mundo que somos, conversar é falar
sobre o mundo em que vivemos.
Devemos ser amigos de nossos filhos,
seu comportamento denuncia o que esperam de nós.
O toque e o diálogo são mágicos, criam
uma esfera de solidariedade, enriquecem a emoção e resgatam o sentido da vida.
6 – Seja criativo, retire das coisas
mais simples belíssimas lições de vida, conte histórias, cative seus filhos
pela sua inteligência e efetividade, não pela sua autoridade, dinheiro ou
poder. O termômetro para saber se vocês são agradáveis, indiferentes ou insuportáveis
é a imagem que seus amigos têm de vocês.
Ensine muito, falando pouco, surpreenda
seu filho, veja o exemplo de Jesus.
7 – Nunca desistir de nossos filhos,
aprender a dizer não, colocar limites pois criança que não respeitam seus pais
não respeitam ninguém.
Depois de dizer o não, não podemos
ceder às chantagens, deixar claro quais são os pontos a serem negociados e
quais são os limites inegociáveis.
A função
educativa dos pais
Educar um filho não é simplesmente se fixar na área afetiva; é também iniciá-lo
à vida, ajudá-lo a se adaptar para exigências da vida prática e lhe permitir
desenvolver sua vida social. É transmitir-lhe um nome, uma linhagem, uma
herança cultural e educativa: condutas, referências, idéias, um sistema de
valores.
É também favorecer suas experiências, estimulá-lo na curiosidade de conhecer e
de agir, desenvolver seu senso crítico e ajudá-lo em suas responsabilidade;
ajudá-lo a ter respeito por si mesmo e pelos outros, aprendendo a dominar sua
agressividade espontânea, sempre podendo se defender e lutar contra as
dificuldades da existência.
Para isso, nada melhor que o exemplo de seus pais, de seus avós e das outras
pessoas que o cercam.
Os pais transmitem aos filhos tudo o que sabem, o que aprenderam de seus pais e
o que eles mais consideram, depois, deixam que, crescendo, encontrem seus
próprios centros de interesse e seus próprios valores.Pode-se dizer que os pais
tiveram êxito na educação do filho quando conseguiram ensiná-lo a viver sem
eles. Não é bom que os pais fiquem centrados demais na educação dos filhos,
aspirando fabricar jovens perfeitos. É sufocante tanto para os filhos quanto
para os próprios pais.
Satisfazendo suas aspirações
pessoais, os pais incitam os filhos a satisfazer as suas. isso é dar exemplo do
prazer de viver!
Outro elemento importante é a relação pais-filhos que se estabelece pela
comunicação, seja verbal ou não.
Lembremos que o diálogo é o instrumento privilegiado. Crises e incompreensões
sempre se atam em torno do não dito e dos equívocos.
Outro ponto essencial é o acordo dos pais sobre os princípios educativos
básicos, quer vivam junto ou não. Muitas divergências, ideológicas ou morais,
deixam o jovem dividido, pois ele não pode deixar de tomar partido. A
condenação ou desvalorização de um dos pais provoca uma ruptura
identificatória, um sentimento de culpabilidade de angústia que levam o
jovem a regredir ou a bloquear seu desenvolvimento. mas se um contestar as
decisões do outro, o jovem passará pela experiência das diferenças de idéias,
de posições e da distinção entre as funções de cada um, o que é muito
estruturador.
Assim como faz com a autoridade, o jovem também testa essa aliança, e põe à
prova educativa de seus pais e, às vezes, faz da discórdia uma prova de solidez
psíquica de todos. Muitas vezes também o jovem é tentado a criar uma coalizão
com um dos pais contra o outro. Isso é inconsciente a ambivalente. Ele procura
essa aliança e a teme ao mesmo tempo, pois se ele se concretiza, é muito
angustiante. Pode acontecer de os pais discutirem e brigarem, o que é pior. O
importante, nesses casos, é esse verdadeiro, dizer com suas palavras o que se
sente, pois é de nossa franqueza que o jovem tem mais necessidade.
Calire Garbar e
Francis Theodore - Família Mosaico
Educando
os filhos para a vida, deles
Seria muito bom se a autonomia dos filhos um processo natural e acontecesse com
o passar do tempo. Mas sabemos que depende de educação, potência e coragem dos
pais.
A cada fase do desenvolvimento a criança adquire uma habilidade até que domina
várias. Cabe a família estimular o processo que ocorre por meio de acertos e
erros. Isto vale para tirar a fralda, andar, comer, guardar os brinquedos,
realizar deveres escolares, tomar sozinho, etc. Cada etapa vencida nutre a
autoconfiança, o que vemos por exemplo quando a criança de 2 anos tenta se
vestir, e aos 3 anos quase nem precisa de ajuda, aí os pais devem comemorar
estes feitos e não abandonar a supervisão. Dormir é outro desafio, já que à
noite os temores aparecem e a maioria pede a companhia dos pais ou logo pulam
para camas deles, aí vale estabelecer rotinas afetivas, combinar o número de
estorinhas a serem contadas, o importante é que se acostumem a dormir sozinhos,
o que fará que na adolescência ela tenha condições de regular o repouso.
A autonomia é um processo que se constroe gradualmente e muitas vezes os pais
não tem consciência disso, já que a falta de autonomia repercute na
adolescência onde afloram os problemas e não está relacionado ao fato de termos
feito as lições por eles, protegido demais, como quando a criança não quer
acordar cedo e a mãe o veste e só o acorda perto da escola para que dormisse um
pouco mais.
Tais fatos impedem o crescimento autônomo e sorrateiramente enviam a mensagem
que ele pode fazer o que quer. Assim temos crianças chatas, birrentas e
dependentes. A educação voltada para a autonomia não significa liberdade geral,
liberdade também se aprende. A noção de limite é necessária tanto quanto o
afeto. Pois se a criança associar que amara é ouvir o sim o tempo todo,
reproduzirá este padrão no futuro reagindo negativamente a qualquer “não”
recebido e não vai adquirir a flexibilidade necessária para negociações. Assim
sua capacidade de tomar decisões acertadas será afetada, o que dificultará por
exemplo: que faça uma dieta ou recuse drogas, já que nunca experimentou
frustrações na infância, nem aceitou negativas a seus pedidos.
Para fraseando a autora Aratangy “a ilusão de que o filho é nosso se desfaz a
cada dia e na adolescência, acaba de vez. Portanto é melhor educá-los para a
vida”. A deles.
Colaboração: Maria
Gladys Ricardi Vera – Psicóloga
Palmada Ensina?
Os pais ainda questionam se é válido usar palmadas para ensinar uma criança a
respeitar limites? Eu não tenho dúvida: as palmadas ensinam. Mas não exatamente
aquilo que os pais querem.
Uma criança que apanha aprende a ser: agressiva, pois percebe que bater no
outro é uma forma de resolver uma encrenca; cínica, pois desenvolve a
capacidade de não se sentir humilhada; mentirosa, pois aprende que certos
comportamentos provocam dor e a mentira pode livrá-la do confronto; covarde,
pois a fuga é sua única chance de vitória.
Outra desvantagem desse método pedagógico é que ele se baseia na superioridade
física dos pais - e essa é e fêmea. Como os filhos crescem a cada dia e os pais
já pararam de crescer, seria preciso, para manter a mesma vantagem, a apelar
para acessórios cada vez mais pesados, da mão ao chinelo, deste ao cabo de
vassoura, e assim por diante.
Além disso, a pedagogia do tapa cria subprodutos nefastos. Aí vão alguns
exemplos:
1) "Você vai ver quando seu pai
chegar!" - Com esta frase a mãe envenena o vínculo entre o pai e o filho e
se desmoraliza, pois revela-se dependente da força do parceiro.
2) "Não bata no seu irmão porque
ele é menor que você!" - A declaração, acompanhada de sonoros tapas no
irmão agressor, é a mais descarada negação da lógica, o adulto que bate não é
maior que a criança que apanha?
3) "Isso dói mais para mim do
que para você!" - Nenhuma criança tem recursos para entender o que esse
adulto espera dela. Será que o adulto que que ela se sinta culpada pela dor que
provoca na mãe?
4) "Um tapa bem dado ensina mais
que mil palavras..." - Ainda que se consiga definir "um tapa bem
dado", nenhuma palmada ensina mais do que uma única palavra (não) dita com
serenidade e convicção.
4) "Um dia, você ainda vai agradecer por essas palmadas!" -
Será que alguém acredita que se tornou melhor por levar uns tabefes? Não é
preciso guardar rancor pelos tapas recebidos, mas agradecer já é demais!
Ninguém , em sã consciências, acredita que palmadas ensinem os filhos a serem
generosos, dignos, leais ou confiantes. E não existem valores mais importantes
do que esses.
Acontece nas melhores famílias. Dar um tabefe em um filho com o qual se tem um
sólido vínculo de afeto e confiança não pecado mortal. Afinal, os pais são
humanos, Às vezes a vida exige demais, nem sempre se tem o comportamento mais
adequado. Esse tapa que estala sem que se saiba direito de onde veio, como se a
mão ganhasse vida própria e partisse sem comando, transmite uma informação
fundamental: que os pais não são perfeitos, são mortais que fazem o que podem,
não o que querem.
O importante que se reconheça que um tapa emana sempre de uma fraqueza, da
impossibilidade de se controlar e de manter o diálogo. Pecado é a hipocrisia de
transformar essa dificuldade em uma tese de Pedagogia.
Lidia R.Aratangy -
Revista Viver - janeiro de 2002.
Sobre a Lição de
Casa: conversando com os pais
Para muitos pais, o momento da lição de casa dos filhos pode fazer surgir
algumas indagações, tais como:
·
Preciso permanecer junto a eles nessa tarefa?
·
A impossibilidade de minha presença pode acarretar prejuízos?
·
Se eles não conseguem realizar a tarefa, como devo proceder?
Pensando nisso, decidimos apresentar este resumo para esclarecimento e
compreensão dos objetivos e papel dos pais em relação ao assunto.
A prática de realização de tarefas de casa, de acordo com o tipo de lição,
pretende promover situações para o aluno:
·
arriscar-se em uma produção, com maior autonomia;
·
reforçar os conceitos trabalhados, retomando conteúdos aprendidos;
·
aprofundar conhecimento sobre algum assunto que está estudando;
·
levantar questões sobre um assunto, estimulando-o para o tema que
posteriormente será estudado em classe;
·
incentivar a autonomia para buscar o conhecimento por conta própria;
·
criar o hábito do estudo sistemático e agradável em casa.
A Família
A lição de casa possibilita à família compartilhar parte dos conhecimentos que
seus filhos constroem ao longo dos trabalhos. Demonstrar interesse na vida
escolar da criança marca, na formação do estudante, a importância que a família
atribui aos estudos.
Em relação à lição de casa, cabe ressaltar que o aluno deve realizar sozinho essa tarefa. Há sempre um cuidado do Colégio em planejar atividades nas quais ele possa trabalhar com autonomia, além de um momento reservado na rotina escolar para a apresentação e explicação da proposta da tarefa a ser feita em casa.
Em relação à lição de casa, cabe ressaltar que o aluno deve realizar sozinho essa tarefa. Há sempre um cuidado do Colégio em planejar atividades nas quais ele possa trabalhar com autonomia, além de um momento reservado na rotina escolar para a apresentação e explicação da proposta da tarefa a ser feita em casa.
Os pais devem acompanhar a realização das tarefas de casa no momento da
execução das mesmas, ou reservar um tempo diário ou semanal para:
verificar se a lição foi realizada,
ou não, reforçando a atitude de cumprimento de responsabilidade;
observar se está bem feita ou não
(capricho, organização, limpeza etc.);
elogiar, motivar e estimular seu
esforço e realização, conversando sobre acertos e erros.
Orientações Gerais
1.
Dispor de um local bem arejado, ventilado e iluminado.
2.
Utilizar mesa e cadeira compatíveis com a altura da criança: os pés
devem alcançar o chão ou dispor de um apoio para descansá-los.
3.
Incentivar seu(a) filho(a) a realizar a lição usando postura adequada:
sentar-se em cadeira, sempre com a coluna ereta e os pés apoiados (evitar
postura de corpo deitado no chão, no sofá ou debruçado sobre a mesa).
4.
Propiciar um ambiente reservado: silêncio, TV e som desligados, sem
movimentação e conversas de pessoas por perto, para não distrair a atenção da
criança.
5.
Criar um horário fixo para a realização da lição (organização do tempo,
incorporado à rotina), se possível, respeitando o “relógio biológico” da
criança, ou seja, hora em que está mais disposta mentalmente para poder render
mais.
6.
Manter organizado o material necessário (lápis, papel, tesoura, cola,
revistas etc.) e próximo à criança, evitando perda de tempo e de concentração
para encontrá-lo.
7.
Reservar os fins de semana para o lazer de seus filhos com amigos e
familiares.
Os pais devem ou não ajudar seus filhos na lição de casa?
O interesse, a participação e a ajuda que possibilita a criança a trabalhar
cada vez mais autonomamente, são sempre bem-vindos!
Os 10 mandamentos do
dever de casa
1 - Jamais fça a lição de casa por
seu filho ou permita que outros o façam (avós, empregada, irmão mais velho,
amigo). Tenha clareza de que a lição é de seu filho e não sua, portanto, ele
tem um compromisso e não você. Deixe-o fazendo a sua tarefa e vá fazer algo
seu. Ele precisa sentir que o momento da tarefa é dele.
2 - Organize um espaço e um horário
apropriados para ele fazer s tarefas.
3 - Troque idéias ou formule
perguntas para ajudar no raciocínio, mas só se for requisitado. Não dê
respostas, faça perguntas, provoque o raciocínio.
5- Seja sempre regrado com o tempo de
estudo, lembrando:quantidade não é qualidade;
4 - Diga "tente novamente"
diante da queixa. Refaça. Recomece. Caso seu filho perceba que errou,
incentive-o a buscar o acerto ou uma nova resposta. Demonstre com exemplos que
você costuma fazer isso. nesse caso, valem os itens anteriores para reforçar
este.
6 - Torne o erro construtivo. Errar
faz parte do processo de aprender (e de viver!). Converse, enfatizando a
importância de reconhecermos os nossos erros e aprendermos com eles. Conte
histórias que estão relacionadas a equívocos.
7 - Lembre-se de que fazem parte das
tarefas escolares duas etapas: as lições e o estudo para rever os conteúdos. As
responsabilidades escolares não findam quando o aluno termina as lições de
casa. Aprofundar e rever os conteúdos é fundamental.
8 - Não misture as coisas. Lição e
estudar são tarefas relacionadas à escola. Lavar louça, arrumar o quarto e
guardar os brinquedos são tarefas domésticas. os dois são trabalhos, no
entanto, de naturezas diferentes. Não vincule um trabalho ao outro, e só avalie
as obrigações domésticas.
9 - Não julgue a natureza, a
dificuldade ou a relevância da tarefa de casa. A lição de casa faz parte de um
processo que começou em sala de aula e deve terminar lá. Se você não entendeu
ou não concordou, procure a escola e informe-se. Seu julgamento pode desmotivar
seu filho e até mesmo despotencializar a professora e, conseqüentemente, a
tarefa de casa e seus objetivos.
10 - Demonstre que você confia em seu
filho, respeita suas iniciativas e seus limites e conhece suas possibilidades.
crie um clima de camaradagem e consciência na família, mas não deixe de dar
limites e ser rigoroso com os relapsos e irresponsabilidades.
Isabel Cristina Parolin, autora do
livro Pais Educadores - É Proibido Proibir? Ed. Mediação.
Os dez mandamentos
do pai do bom estudante
Existem algumas regrinhas básicas
para você que deseja ver seu filho transformado m um bom aluno, que não lhe dê
problemas maiores (porque alguns, pequenos, sempre teremos!) em relação a
escola e aos estudos. O pai do bom estudante:
01. Vê a escola como aliada e não
como oponente;
02. Na maioria absoluta das vezes é
favorável às decisões que a escola toma e as apóia porque sabe que a elegeu com
cuidado para cuidar do filho, em suma, não critica sem ouvir a escola antes;
03. Não tem pena dos filhos quando
eles têm tarefas, pesquisas ou estudo para fazer;sabe que estudar assim como
trabalhar, só faz bem a crianças e jovens;
04. Supervisiona o trabalho e o estudo do filho, mas não faz as tarefas por ele, apenas orienta, olha a agenda escolar para estar a par, diariamente, das comunicações que a escola manda;
04. Supervisiona o trabalho e o estudo do filho, mas não faz as tarefas por ele, apenas orienta, olha a agenda escolar para estar a par, diariamente, das comunicações que a escola manda;
05. Sabe diferenciar com clareza
situações em que os resultados positivos na escola são fruto de esforço ou
quando os negativos se relacionam à falta de dedicação dos filhos;
06. Incentiva os filhos com palavras
e gestos de afeto, estímulo e compreensão, mesmo quando não tiram notas
excelentes, pois percebe quando deram o máximo de si e quando não cumpriram a
parte que lhes cabe;
07. Providencia o necessário para que os filhos superem dificuldades que eventualmente surgem na vida dos estudantes, sem, no entanto, desistir, estigmatizar os filhos ou culpar de imediato a escola;
07. Providencia o necessário para que os filhos superem dificuldades que eventualmente surgem na vida dos estudantes, sem, no entanto, desistir, estigmatizar os filhos ou culpar de imediato a escola;
08. Não facilita nem permite faltas,
atrasos ou “enforcamento” de aulas ou ausência nos dias letivos sem motivo
absolutamente justo;
09. Segue e faz os filhos seguirem o
regulamento da escola, nunca estimulando ou desejando regras especiais para o
seu filho, que reconhece como igual às demais crianças, com direitos e deveres,
enfim, sem “pressionar” a escola para que ela mude seus pressupostos e aja de
acordo com o que considera interesse pessoal;
10. Não pressiona a escola ou
determinado professor quando alguma coisa inesperada ocorre, porém averígua a situação
real, pois uma boa escola nunca deseja errar e sabe que uma boa educação
escolar é a melhor aliada da família na formação de cidadãos honestos,
produtivos e bem-sucedidos.
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